Capítulo dedicado a Naty Caprioli que está ficando mais velhinha hoje! kkkk Parabéns nega! ;)
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-Filha? -Meu pai me repreendeu
-O que foi? Eu já disse oi -Encarei Ian, que agora me olhava um pouco mais sério- Se me derem licença, tenho coisas mais importantes para fazer -O quanto antes, procurei uma maneira de sair dali, estar no mesmo ambiente que ele não era nada saudável para mim.
-Champanhe, senhorita? -Um garçom se aproximou
-Sim, obrigada -Peguei uma taça, eu realmente estava precisando
-Hum, champanhe -Ian se aproximou pegando uma taça, enquanto o garçom agora se afastava para atender mais convidados- Não sabia que andava bebendo -Ele sorriu, enquanto tomava um gole da sua bebida
-Afinal, o que você quer? -Perguntei com a voz já alterada
-Apenas conversar, será que podemos?
-Ian, entenda, nós terminamos, será que é tão difícil de entender? -Lhe dei as costas
-Lorena, você só tem que escutar o que quero lhe dizer! -Ele veio atrás, me puxando pelo braço e me fazendo parar, mantendo seu olhar fixo no meu- Por favor -Eu não sei o que aquele infeliz tinha, mas no final, acabei cedendo
-Tudo bem, por favor, me acompanhe -Me soltei dele e o levei até um corredor que dava para o escritório do meu pai. Não havia mais ninguém ali, apenas nós dois- E então, o que você quer?
-Quero pedir desculpas pela maneira como te tratei na festa, você sabe que eu nunca seria capaz de feri-la
-Apenas de destroçar meu coração, certo?
-Lorena, eu me arrependo pelas vezes que lhe magoei, mas eu te juro, eu mudei -Ele deu um passo em minha direção, levando sua mão até meu rosto, porém, a retirei no mesmo instante
-Desculpe, mas... depois de tudo o que aconteceu, eu não sinto mais nada por você, Ian.
-Como não? Será que já se esqueceu das coisas incríveis que vivemos juntos?
-Quem se esqueceu disso foi você -Me esquivei para o lado para poder voltar a festa
-Você já tem outro? -Ele perguntou cauteloso
-E se tiver? Nós dois não temos mais nada a ver
-Quem é ele? -O ignorei, tentando passar por ele novamente, quando de repente ele me puxou pela cintura e tentou me beijar a força. Ele era mais forte do que eu, mas quando uma oportunidade surgiu, levantei minha mão bem alto e lhe dei um tapa. Ian me soltou no mesmo instante, levando a mão até seu rosto, e em questões de segundos, já era possível ver o vermelhidão:
-Lorena, o que aconteceu? -Susi perguntou quando me viu descer as escadas depressa
-Agora não Susi, por favor -Passei por ela sem dar maiores explicações e fui para o meu quarto trancando a porta:
-Lorena, fala comigo, o que aconteceu? -Ela batia na porta, aparentemente preocupada
-Só me deixe em paz, está bem? -Respondi já me entregando ao choro. Minha irmã deve ter percebido que algo de muito ruim havia acontecido, porque não ousou mais bater na porta, ela sabia que eu precisava ficar só. Alguns minutos depois, vi Ian ir embora, pela janela. O que mais aquele cafajeste queria de mim? Eu realmente o amei, o amei de verdade, me entreguei a ele de corpo e alma, ele foi o meu primeiro amor... O que mais ele ainda queria de mim? Me dar mais alguns pares de chifre? O que ele havia feito comigo não havia perdão.
Estava deitada em minha cama, agarrada a um ursinho de pelúcia, quando meu celular começou a tocar, era Luan. Achei melhor não atender, não queria que ele soubesse do ocorrido, porém ele tentou mais duas vezes e eu acabei desistindo da ideia:
-Alô?
-Oie Lô! Tudo bem linda? -Ele parecia radiante e por um momento, ouvir sua voz, pareceu renovar minhas forças
-Há, mais ou menos -Não consegui disfarças a voz de choro
-O que foi? Você está chorando?
-Não se preocupe, não foi nada de mais
-Tenho certeza que se fosse, você não estaria chorando... me diz, o que aconteceu?
-Já passou Luan, eu estou bem
-Lorena, antes de tudo você sabe que eu sou seu amigo, pode contar comigo
-Eu sei, mas...
-Então, o que foi?
-Meu ex, ele voltou a me procurar, fez coisas que não gostei, brigamos, mas foi só isso, por favor, não se preocupe
-É aquele mesmo cara do show? Afinal, qual é dele? -Por um momento, pensei que Luan estivesse sentindo ciúmes de mim, mas claro, logo descartei essa ideia
-Só não fique bravo, por favor, já passou
-Você está bem? -Sua voz soou tão doce do outro lado da linha
-Melhor agora, conversando com você
-Olha, se esse cara voltar a te perturbar, você me liga que eu dou um jeito de ir ai e acabar com a raça dele, tá? -O jeito e o sotaque de Luan me fizeram rir
-Raça? kkkk Aquilo é um vira-latas! -Entrei na brincadeira
-Não sabe o quanto é bom te ouvir sorrindo -Luan disse
-Não faz ideia da cor que eu estou agora -Ele riu
-É sério Lorena, quando te ouço sorrir, sinto vontade de rir também, só não chore mais, está bem? Não gosto de te ver triste -Meu coração acelerava a cada palavra que ele dizia- Olha, daqui duas semanas estarei ai em Sampa, será que podemos nos ver?
-Claro, já estou com saudades -Luan era simplesmente perfeito, o homem dos sonhos de qualquer mulher. Eu não sei, apesar de conhecê-lo a pouco tempo, eu confiava nele mais do que em qualquer pessoa, ele era capaz de me trazer uma paz enorme e não havia um momento em que estivesse com ele, em que não risse. Não dava mais para negar, eu estava me apaixonando por ele.
***
Depois de todo o drama do dia anterior, tudo o que eu queria era poder me esquecer de tudo o que havia acontecido, resumindo, eu queria deletar o Ian de vez da minha vida, da Terra, se fosse possível do universo. Era Domingo e depois de me vestir, desci para a cozinha para tomar café. Eu estava morta de fome, já que havia perdido todo o jantar. Como previ, o clima lá em casa não estava nada bom. Meu pai tinha um jornal em suas mãos, ignorando completamente minha mãe e minha irmã, enquanto as duas não trocavam nenhuma palavra:
-Bom dia -Disse enquanto tomava o meu lugar a mesa
-Lorena, temos que conversar -Meu pai baixou o jornal, me encarando aparentemente nervoso
-Pai... -Susi tentou intervir, mas ele levantou a mão, indicando que ela fizesse silêncio
-Olavo, já passou -Minha mãe também tentou me defender, mas ele fez a mesma coisa
-Me responda, por acaso eu não lhe dei nenhuma educação? Não lhe eduquei da maneira que deveria? Me responda Lorena, porque desde ontem, eu não sei mais se acertei na hora de educar você
-Pai, já passou
-Claro, lógico que passou, passou para você, mas e para as pessoas que estavam aqui ontem? O que você acha que elas pensaram quando te viram passar pelo salão correndo e minutos depois, um rapaz sair pela porta, com a marca de uma mão no rosto. Ian parecia chateado, o que você fez?
-Chateado? O senhor sabe o que o que ele tentou fazer comigo ontem? Ele tentou me agarrar a força pai! E é ele que está chateado?
-Não importa
-O senhor está dizendo que eu deveria ter deixado que ele me agarrasse? Nós terminamos pai, não tem mais porque eu dar satisfações a ele!
-Não, deveria ter resolvido toda essa situação com postura! E não me importa o que acontece ou deixa de acontecer entre você e o Ian! O que me interessa, são as ações que o pai dele tem no meu hospital e que um dia serão dele, quando o velho vier a faltar!
-Claro, o hospital e as ações em primeiro lugar, mas e a família, vem quando pai? -O confrontei
-Essa não é a questão, Lorena
-Há, é sim. Tudo o que o senhor faz ou deixa de fazer é em função dos negócios, nunca da família! O senhor nunca se importa com o que eu e a Susi pensamos, nem como nos sentimos! O senhor nunca está em casa, sempre temos que resolver os problemas da família sozinhas! Nós e a mamãe! O senhor nem sequer olha para a nossa mãe! Quando foi a última vez em que sentaram e conversaram sem brigar? Me diz, quando?
-Abaixe esse tom de voz, eu sou seu pai!
-Quer saber, perdi a fome -Me levantei da mesa, pegando as chaves do carro em cima da mesinha de centro e saindo de casa logo em seguida. As reuniões da minha família sempre acabavam assim, em briga.
Comecei a andar pela cidade sem rumo, tudo o que eu queria era me distrair um pouco, enquanto chorava em silêncio. Sei que não deveria ter falado com meu pai daquele jeito, mas acho que já estava na hora de alguém enfrentar o grande 'Dr. Olavo' e lhe dizer algumas verdades. Não que eu me orgulhe disso, por ter tido coragem, pelo contrário, eu odiava ficar de mal com qualquer um que eu amasse, principalmente com minha família. Havia acabado de parar no semáforo, quando vi o telefone vibrar dentro da bolsa:
-Oieee Lorena! Aqui é a Bruna, tudo bem?
-Oi Bruna, como vai?
-Muito bem e você?
-Vou indo... Não sabia que tinha meu número
-Pois é, consegui com o Luan
-Tudo bem, eu ia mesmo te passar aquele dia e acabei esquecendo, aconteceu alguma coisa?
-Na verdade sim, tenho que apresentar uma peça terça-feira, mas acho que não estou interpretando muito bem algumas falas. Sei que hoje é domingo, que você está com sua família, mas será que mais tarde eu poderia ir ai na sua casa para você me ajudar?
-Eu estou na rua agora, se quiser, posso dar um pulinho ai na sua casa
-Sério? Já sabe o endereço?
-Não, pode me falar? Vou anotar aqui -Bruna passou o endereço e por coincidência, eu estava a apenas alguns minutos da casa dela. Me despedi dizendo que logo estaria lá.
A casa da família Santana ficava em um bairro nobre de São Paulo, muito bem localizada e depois de descer do carro, me senti uma anã, a casa era enorme por fora e sem dúvidas, também por dentro. Caminhei por uma calçada que se estendia da rua, por todo o jardim, até chegar a porta principal, toquei a campainha e em segundos, uma mulher apareceu a porta:
-Olá, bom dia, sou Lorena, amiga da Bruna, ela me pediu para vim até aqui hoje
-Seja bem-vinda Lorena, o Luan e a Bruna falaram muito de você. Eu sou Marizete, mãe deles
-É um prazer conhecê-la senhora
-Por favor, me chame de Mari. Vamos entrar, Bruna está te esperando lá em cima
-Obrigada -Ela abriu mais a porta e eu adentrei a casa. E eu estava certa, era simplesmente magnífica. Havia um corredor, que nos levava até a sala principal, aonde encontrei um homem sentado no sofá vendo TV- Esse é meu marido, Amarildo, pai dos meninos -Me aproximei para cumprimenta-lo, enquanto ele se levantava
-Olá senhor Amarildo, é um prazer conhecê-lo
-O prazer é todo meu. Lorena, certo?
-Sim
-Bruna disse que você viria, pode subir, ela está lá no quarto
-É a primeira porta a direita -Marizete disse indo para o lado do marido, enquanto ele a abraçava pela cintura.
-Tudo bem, obrigada -Sorri para eles, subindo uma escada, que me levou até a sacada, de onde se tinha uma vista privilégiada e virei em um corredor aonde ficavam os quartos, bati na primeira porta que ficava do lado direito:
-Quem é? -Bruna gritou de dentro do quarto
-Sou eu, Lorena -Rapidamente a porta se abriu e um cachorrinho branco passou por ela correndo e pulou em mim
-Lorena! Que bom que você chegou! -Ela me abraçou com força- Esse carinha ai é o Puff -Ela sorriu e apontou para o "floquinho de neve que estava aos meus pés
-Olá Puff! Você é muito lindo, sabia? -Acariciei a cabeça dele
-Desculpe te incomodar -Bruna disse
-Imagina, incômodo algum. Precisa de ajuda?
-Sim, teremos de apresentar uma peça na terça, e sinto que ainda não estou conseguindo dramatizar muito bem algumas cenas, achei que fosse melhor pedir a ajuda de uma profissional.
-Que isso Bruna, tenho certeza que você está se saindo muito bem, mas não se esqueça, quem faz teatro, tem sempre alguma coisa a aprender -Ela riu
-Até mesmo você?
-Todo mundo! kkkk Vamos, me mostre qual peça é -Entrei no quarto de Bruna e depois de pedir que ela se apresentasse para mim como estava fazendo antes, percebi que estava realmente faltando colocar um pouco mais de sofrimento em algumas falas, expliquei o que poderia ser feito para que ela melhorasse nesse ponto e após algumas tentativas, ficou realmente perfeito! Quando terminamos, já se passavam das 12:30:
-Bruna? -Marizete bateu a porta
-Sim mãe?
-O almoço já está na mesa, chame a Lorena para vim almoçar conosco
-Tudo bem -Ela gritou- Vamos Lorena? Lasanha no almoço de hoje -Ela se levantou sorrindo
-Não, obrigada, acho melhor eu ir -Me levantei, pegando minha bolsa que estava sobre a cama de Bruna- Espero ter te ajudado
-Ajudou muito Lorena, graças a você tenho certeza que agora vou arrasar no dia da apresentação
-Sabe que se precisar é só me chamar
-Olha que eu não vou me esquecer -Ela sorriu me abraçando
-E não é para esquecer mesmo -Ri, abrindo a porta de seu quarto para poder ir embora. Os pais de Bruna já estavam a mesa:
-Senhor Amarildo, senhora Marizete, foi um prazer conhecer os senhores, obrigada por me receberem
-Você já está indo querida? Não quer almoçar conosco? -Marizete perguntou
-Não, obrigada, não quero incomodar
-Incômodo algum, faço questão de que almoce conosco -Amarildo também entrou na conversa
-Vamos Lô, é o mínimo que posso fazer depois da ajuda que você me deu, por favorzinho vai -Bruna implorou
-É sério, não quero incômoda-los -Respondi já sem graça
-Fazemos questão -Marizete se levantou de onde estava e veio até mim, pegou em minha mão e me arrastou até a mesa, depois de me servir, começamos a almoçar. Agora não tinha mais como fugir.
-Obrigada pelo almoço dona Marizete, estava simplesmente uma delícia! -Disse a ajudando a retirar as louças da mesa. Amarildo e Bruna já haviam almoçado e haviam ido para a sala. Levei os pratos para a pia e comecei a lavá-los:
-Deixe isso ai querida, depois eu lavo
-Imagina senhora, é o mínimo que eu posso fazer depois desse almoço maravilhoso
-Já disse, pode me chamar de Mari -Ela sorriu- Então, você é atriz?
-Sim, eu sempre amei atuar, é uma das minhas grandes paixões -Respondi, enquanto colocava os pratos no escorredor
-Acho que Luan comentou que você morou um tempo no exterior
-Sim, fui ainda pequena com meus pais e minha irmã para a Espanha, posso dizer que sou quase espanhola -Rimos
-Deve ter sido interessante crescer em outro país
-Na verdade, eu tinha vontade de voltar para o Brasil. Meu pai é médico e minha mãe advogada e depois de surgir uma boa oportunidade de emprego para os dois, fomos embora. Eu ainda era uma bebê quando partimos, então não tinha como me lembrar de muita coisa daqui, mas vê-los falando do nosso país, me fazia sentir vontade de voltar.
-Então, está gostando de estar em casa?
-Estou adorando, aqui é tão diferente da Espanha... -Terminei de lavar as louças e enxuguei minhas mãos em um pano de prato- Obrigada por tudo dona Mari, mas agora eu realmente tenho que ir
-Não quer ficar e lanchar conosco?
-Eu adoraria, mas acho que já incomodei demais kkkk
-Acho que dessa vez Luan acertou, nunca conheci um namorada dele que fosse como você
-Acho que a senhora deve ter entendido errado, seu filho e eu somos apenas amigos -Respondi um pouco constrangida.
-É assim que chamam hoje em dia? -Ela riu- Vamos, te acompanharei até a porta
-Ha, você já vai Lô? -Bruna se levantou do sofá aonde estava com seu pai e veio até mim
-Vou sim Bru, já está tarde -Nos abraçamos- Qualquer coisa, sabe que pode me procurar, tá?
-Obrigada
-Foi um prazer conhecê-la, Lorena -Senhor Amarildo também se aproximou
-O prazer foi todo meu
-Vê se volta logo querida, quero ver você mais vezes aqui em casa -Dona Marizete me abraçou
-Claro, vou voltar
-Sabe, Luan disse que volta em duas semanas e nós estávamos pensando em fazer um churrasco para recebê-lo, você gostaria de vim?
-Ha dona Mari, obrigada pelo convite, mas eu não sei se vou poder...
-De qualquer forma, estaremos te esperando -Ela disse sorrindo.
Depois de me despedir deles, entrei em meu carro e mesmo relutante, voltei para casa. Quando abri a porta da sala e adentrei a casa, não encontrei ninguém, tudo o que havia era um grande silêncio. Caminhei até a cozinha e não encontrei ninguém. Melhor assim. Subi para meu quarto e fechei a porta. Eu realmente não estava com nenhuma vontade de enfrentar meu pai agora. Senti meu celular vibrar no bolso do meu jeans, o apanhei e vi que Luan havia acabado de me enviar uma mensagem:
-Estou adorando, aqui é tão diferente da Espanha... -Terminei de lavar as louças e enxuguei minhas mãos em um pano de prato- Obrigada por tudo dona Mari, mas agora eu realmente tenho que ir
-Não quer ficar e lanchar conosco?
-Eu adoraria, mas acho que já incomodei demais kkkk
-Acho que dessa vez Luan acertou, nunca conheci um namorada dele que fosse como você
-Acho que a senhora deve ter entendido errado, seu filho e eu somos apenas amigos -Respondi um pouco constrangida.
-É assim que chamam hoje em dia? -Ela riu- Vamos, te acompanharei até a porta
-Ha, você já vai Lô? -Bruna se levantou do sofá aonde estava com seu pai e veio até mim
-Vou sim Bru, já está tarde -Nos abraçamos- Qualquer coisa, sabe que pode me procurar, tá?
-Obrigada
-Foi um prazer conhecê-la, Lorena -Senhor Amarildo também se aproximou
-O prazer foi todo meu
-Vê se volta logo querida, quero ver você mais vezes aqui em casa -Dona Marizete me abraçou
-Claro, vou voltar
-Sabe, Luan disse que volta em duas semanas e nós estávamos pensando em fazer um churrasco para recebê-lo, você gostaria de vim?
-Ha dona Mari, obrigada pelo convite, mas eu não sei se vou poder...
-De qualquer forma, estaremos te esperando -Ela disse sorrindo.
Depois de me despedir deles, entrei em meu carro e mesmo relutante, voltei para casa. Quando abri a porta da sala e adentrei a casa, não encontrei ninguém, tudo o que havia era um grande silêncio. Caminhei até a cozinha e não encontrei ninguém. Melhor assim. Subi para meu quarto e fechei a porta. Eu realmente não estava com nenhuma vontade de enfrentar meu pai agora. Senti meu celular vibrar no bolso do meu jeans, o apanhei e vi que Luan havia acabado de me enviar uma mensagem:
"Tentei te ligar algumas vezes, mas você não atendeu. Está tudo bem? Desde ontem estou muito preocupado com você. Queria poder estar ai para te abraçar. Por favor, me retorne quando puder.
Com amor,
Luan."
Fui até até 'chamadas perdidas' e vi que realmente Luan havia tentando me ligar três vezes. Sem pensar duas vezes disquei seu número. Ele atendeu ao terceiro toque:
-Oie Lorena! Tudo bem linda?
-Oi Luan, bem e você?
-Vou bem.
-Desculpe, juro que não vi suas ligações. Estava com sua irmã.
-Sério? Ela estava ai com você? Fazendo o quê?
-Na verdade, eu fui até sua casa ajudá-la com um trabalho do curso de teatro
-Provavelmente conheceu meus pais também...
-Sim, eles foram uns amores comigo -Sorri
-Bem, agora sabe a quem eu puxei kkk -Ele riu
-Luan, o que você disse a eles em relação a nós dois?
-Só que você era muito bacana, linda, educada, talentosa... quer mesmo que eu liste todas suas qualidades?
-Bobo.
-Por que a pergunta?
-Nada de mais, só que sua mãe achou que nós dois estávamos namorando
-Ela disse isso?
-Disse, mas esquece isso, só... achei estranho
-Por quê?
-Porque eu realmente ainda não sei o que nós somos -Ouve um grande silêncio do outro lado da linha e por um momento eu pensei que ele houvesse desligado
-Eles te contaram sobre o churrasco?
-Sim.
-Você quer ir? -Ele parecia estar sendo mais atencioso que o normal
-Não acho que seja uma boa ideia. é um momento só seu e da sua família, não quero estragar isso
-Não vai, além disso, eu faço questão de que você esteja lá, por favor?
-Tudo bem, eu vou Luan.
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RECADINHO
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Hello negas! Td bem com vcs? Desculpem por não postar ontem, mas tive que ir em um niver na fazenda e la não tem net :(
Mas, e ai, oq vcs acharam desse capítulo???? Affs, Ian é um idiota mesmo em??? E parece que nossos sogrinhos gostaram da Lo! Oq vai rolar nesse churrasco?? Comentem que logo eu volto!
Há! E hoje tem o Luan no Trófeu Imprenssa, na SBT!!! Não percam!!!
PRÓXIMO CAPÍTULO: TERÇA-FEIRA (14/04) Á PARTIR DAS 19:00 HORAS!!!
Aiiiii obrigada pelo capítulo neguinha. Ameeei *-* @natycaprioli_
ResponderExcluirQue bom que vc gostou Naty! Parabeeens Neguxa 😉
Excluirai que capitulo magnifico eu acho que o segredo deve ser ele ter batido na jade ou em alguma namorada cont
ResponderExcluircátia
Será que foi isso Cátia? Deve ter sido mesmo algo muiito grave pra ter deixado o Luan pertubado assim :/ Sua ideia ta anotada! obg
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